Pietrelcina, 25 de maio de 1887. Entre estas coordenadas espaço-temporais, teve início a história de um dos Santos mais amados: Padre Pio, no civil, Francisco Forgione. A sua vida, inspirada no exemplo de São Francisco de Assis, sempre teve um constante referencial: a Cruz e a Paixão de Cristo.
Em 1948, Padre Pio confessou um jovem sacerdote polonês, Padre Karol Wojtyła, que, 30 anos depois, se tornou Sucessor de Pedro, com o nome de João Paulo II. No humilde frade – realçou o Pontífice em 1999, durante o rito de beatificação de Padre Pio – pode-se contemplar a imagem de Cristo sofredor e ressuscitado: “Seu corpo, marcado pelos ‘estigmas’, indicava a íntima ligação entre a morte e a ressurreição”. Faleceu na noite do dia 23 de setembro de 1968, com a idade de 81 anos.
“Padre Pio foi um servidor da misericórdia, em tempo integral, praticando, às vezes até à extenuação, «o apostolado da escuta». Através do ministério da Confissão tornou-se uma carícia viva do Pai, que cura as feridas do pecado e tranquiliza o coração com a paz. São Pio nunca se cansou de acolher as pessoas nem de as escutar, de dedicar tempo e forças para difundir o perfume do perdão do Senhor. Podia fazê-lo porque estava sempre apegado à fonte: saciava-se continuamente em Jesus Crucificado e assim tornava-se um canal de misericórdia. Conservou no coração muitas pessoas e tanto sofrimento, unindo tudo ao amor de Cristo que se doou «até ao fim» (cf. Jo 13, 1). Viveu o grande mistério da dor oferecida por amor. Deste modo a sua pequena gota tornou-se um grande rio de misericórdia, que irrigou muitos corações desertos e criou oásis de vida em muitas partes do mundo.” Papa Francisco.
FONTE: Vaticannews