A simbologia da pedra denominada “Ametista”, cujas pontas vibram sabedoria com humildade, lembra-nos do infinito que nos cerca e nos conduz à meditação.
A homilia de Dom Francisco hoje, jubileu de 55 anos de existência da nossa querida Diocese de Ipameri, foi muito bonita, relato histórico importante, espontâneo e alegre.
Reavivou a memória da criação da Diocese, que teve a marca apostólica de São Paulo VI, no período pós-conciliar. Tempo esse em que o Espírito de Deus exigia da Igreja profundas mudanças, uma Igreja mais comprometida com o povo. Com esse sentimento o Papa Paulo VI, queria ver os Pastores da Igreja do Centro-Oeste brasileiro caminhando próximo do seu povo. Então, imbuído do ardor evangélico-pastoral, decretou a criação de várias Dioceses. A Diocese de Ipameri foi uma delas. O início da leitura do Profeta Isaías (Is 35,1-10) parece ser contraditório “ exultar de alegria na solidão”. No entanto, nos leva a imaginar o sentimento do primeiro Bispo, Dom Gilberto Pereira Lopes, pastor chamado e enviado para uma urgente missão. “ (…) floresça como um lírio, germine…”
Significativo destaque apresentado na homilia, foi a presença de pastores Bispos, padres missionários, padres diocesanos, religiosos e religiosas que contribuíram para a sustentação evangélico-pastoral da Diocese. Não menos importante, também foi a constatação da presença dos leigos e leigas, famílias católicas, na organização da Diocese de Ipameri. Nesse sentido, Dom Francisco ressaltou a importância da catequese, uma das pastorais que desde o início ajudou na formação das famílias e comunidades, pilar necessário para a sustentabilidade pastoral da Diocese, cuja população hoje aumentou consideravelmente.
Fazendo uma ligação da vida da Diocese com o Evangelho da missa, (Lc 5,17-26), disse que a fé e o amor nos desafiam e fazem ser criativos, como aqueles que levaram o paralítico a Jesus, tirando as telhas do telhado para aproximar o doente de Jesus. Quem ama e tem fé precisa ser criativo. A Diocese, para continuar sua caminhada evangelizadora necessita de mulheres e homens, pessoas criativas que buscam encontrar-se com o Senhor. Nós encontramos o Senhor e Ele nos devolve a paz, afirmou. Os gestos de amor realizados, as atitudes solidárias nos transformam, nos aproximam de Deus. Ao referir-se ao povo da cidade de Palmelo-GO, reunido hoje na missa das exéquias da irmã do Pe Guilherme, Dom Francisco disse: “graças a Deus que vocês estão tristes”, porque a lembrança do bem realizado deixa marcas no coração das pessoas. Por isso, o reconhecimento por tudo o que ela fez, como também pelo testemunho de vida do Pe. Guilherme.
Finalizando, Dom Francisco acrescentou. O que perpassa hoje em nossos corações é o sentimento de Ação de Graças pelo crescimento do Reino de Deus na Diocese.
Dou graças, Senhor, pelo teu grande amor!
Ipameri-GO, 06/12/2021
Irmã Alda Moura dos Santos
Filha do Amor Divino.