Nesta terça-feira, 17 de maio, Dom Edson José Oriolo dos Santos Bispo da Diocese de Leopoldina (MG), presidiu a Santa Missa na Catedral Divino Espírito Santo em Ipameri (GO), concelebrada por Dom José Francisco e pelos Padres da Diocese de Ipameri que estão na formação do Clero.
Dom Edson esta assessorando o Encontro de formação do Clero de nossa diocese. O tema central da formação é o NOVO NORMAL E EVANGELIZAÇÃO. Um buscar entender a missão do Presbítero nos dias atuais em meio aos desafios.
Os pontos trabalhados na formação, tem possibilitado aos sacerdotes a um diálogo sobre as estruturas do passado, presente e futuro, visando mudanças, mesmo que de maneira lenta, mas avançando de maneira cuidadosa com perspectivas de que coisas novas estão surgindo. O Presbítero tem que ser um homem de novas ideias, que não tenha medo de colocar a mão no arado, mas que deve lutar contra o medo do fracasso.
No item 2 do discurso do Papa João Paulo II aos participantes na Assembleia Plenária da Congregação para O Clero em 15 de Outubro de 1998, o Papa ressalta que “o sacerdote, como Cristo e em Cristo, é enviado. A “missão” salvífica, que lhe é confiada para o bem dos homens, é requerida pela sua própria “consagração sacerdotal” (cf. LG, 28). O Sacerdote consciente da misericórdia imerecida de Deus na própria vida e na vida dos seus irmãos, deve cultivar a virtude da humildade e da misericórdia para com todo o povo de Deus, especialmente em relação àquelas pessoas que se sentem alheias à Igreja”.
Manter os olhos fitos (Hb 12, 2-3), é o que torna o Presbítero mais configurado ao Mestre, vivendo uma vocação feliz e realizada, sem medos, sem paradigmas, mas ouvindo e guardando em seu coração os mandamentos do Senhor, para que possa ir por águas mais profundas e lançarem suas redes por todos os lugares que o Senhor os conduzirem. Segundo o Papa Francisco, na 54° Mensagem pelo dia mundial de oração pelas vocações todos somos ‘Impelidos pelo Espírito para a missão’, todo aquele que se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de levar a Boa Nova.
Na Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, n.3. O Papa João Paulo II traz um referencial importante sobre a vocação ao presbiterado, quando diz que: “O sacramento da Ordem, efetivamente, torna o sacerdote participante não só do mistério de Cristo Sacerdote, Mestre, Cabeça e Pastor, mas, de alguma maneira, também de Cristo “Servo e Esposo da Igreja”.
Senhor, dá-nos o ardor necessário para viver a nossa vocação com alegria e entusiasmo
O Senhor sabe que uma opção fundamental de vida – como casar-se ou consagrar-se de forma especial ao seu serviço – exige coragem. Ele conhece os interrogativos, as dúvidas e as dificuldades que agitam o barco do nosso coração e, por isso, nos tranquiliza: “Não tenhas medo! Eu estou contigo”. Se nos deixarmos arrastar pelo pensamento das responsabilidades que nos esperam – na vida matrimonial ou no ministério sacerdotal – ou das adversidades que surgirão, bem depressa desviaremos o olhar de Jesus e, como Pedro, arriscamo-nos a afundar. Pelo contrário a fé permite-nos, apesar das nossas fragilidades e limitações, caminhar ao encontro do Senhor Ressuscitado e vencer as próprias tempestades. Pois Ele estende-nos a mão, quando, por cansaço ou medo, corremos o risco de afundar e dá-nos o ardor necessário para viver a nossa vocação com alegria e entusiasmo (Mensagem do Papa Francisco para o 57° Dia Mundial de Oração pelas vocações)