No dia 28/11/23, no Centro Diocesano de Pastoral em Ipameri-GO, deu-se a Formação sobre o novo Missal Romano. A convocação foi para todos os padres residentes na diocese. Para a nossa satisfação, contamos com a presença de quase todos. Tivemos como assessor frei Luiz Filipe Carneiro, OFMConv. (da equipe de liturgia da CNBB).

Já no início, num tom descontraído, frei Filipe disse que não veio para “ensinar” o padre rezar a missa; mas veio para ajudar no manuseio do Missal, ora revisado, tendo como base as Sagradas Escrituras, a doutrina e a tradição da Igreja sob a ótica do Conc. Vaticano ll. Nesse contexto, talvez não se falaria de mudanças, mas de adaptações, sugerindo fórmulas no intuito de incrementar partes da missa, tais como: ato penitencial, prefácios, orações eucarísticas e outros. Enfatizou-se o que na liturgia é mutável e o que é imutável por força do significado que cada ação litúrgica comporta. Também se disse sobre a estética do Missal: como o tipo de material usado, divisor de páginas, gravuras, etc. Nota-se, ainda, o acréscimo do número de páginas. Não que isso seja o determinante para tão grande intento, contudo, importa por se tratar de um objeto durável e um instrumento para o cotidiano da vida litúrgica. Só em saber que certas festas Marianas, a honra a S. José (esposo de Maria), os santos dos tempos modernos (como São João Paulo II, São Pe Pio…), sobretudo, os brasileiros ou adotados como tais tomam, agora, parte no revisado Missal. Em louvor a Deus, por meio deles, teremos nessas festas e memórias – orações, prefácios antífonas próprias. É a dinâmica da dimensão orante da fé cristã. Ressalta-se também a importância da carta do Papa Francisco sobre a liturgia como celebração do Mistério de Cristo (Desiderio desideravi).

Assim sendo, ela deve abster-se de qualquer ideologia ou extremismo que só maculam a sua beleza. Peles preces e símbolos bebemos da espiritualidade rica do cristianismo. A espiritualidade litúrgica põe-se no centro de todas as outras espiritualidades (franciscana, beneditina, carmelita…). Tudo parte do mistério celebrado, tudo parte do altar do Sacrifício e do altar da Palavra. Ademais, Dom Francisco agradeceu a presença de todos e a objetividade do assessor, no repasse dos conhecimentos referentes à temática.

Agora, é fazer conhecer as “novidades” do Missal aos irmãos leigos e leigas das nossas comunidades. Tudo para glória de Deus.